Bonfim

Um blogue de vitorianos

terça-feira, abril 22, 2008

Decisivo: ganhar ao Leixões e ao Estrela


Para além da defesa, também o ataque tem sido um conjunto de múmias nos últimos jogos. Medo de arriscar, falta de empenho no relvado, pouco pulmão (compreensível) e pouca fibra (cansaço mental também). No entanto, um homem tem dado o exemplo: Cláudio Pitbull. Ele, que já se revelou muito mais disponível para voltar ao Porto ou sair para outro país do que ficar no Vitória, tem sido o que mais garra empresta ao Vitória. Corre, corre, corre, joga, passa, remata, finta. Não defende bem, mas persegue os jogadores adversários até estes soltarem a bola para outro. Mete medo às outras equipas, mas inspira os adeptos. Não percebo porque não pode inspirar o resto do plantel para estes jogos decisivos... Estrela da Amadora e Leixões são os próximos adversários do Vitória, em jogos decisivos para o futuro desportivo e financeiro da equipa.

A UEFA traz algum dinheiro, traz jogadores (olhem que o Braga não vai à Europa, lembrem-se disso) e traz esperança em chegar longe numa competição daquele nível. Cláudio Pitbull não tem interesse pessoal nisso, mas e os outros? Vamos apoiar a equipa, já que não é só de Taças que se vive. Só se pensa em golos, defender penáltis e erguer taças, mas é nos Vitória-Estrela e Vitória-Leixões que se «faz» um campeonato. Temo-lo feito esta época: vamos continuar o bom trabalho! Para que o jogo com o Benfica já só seja um jogo para... vá lá, brincar com o adversário? Espero que sim.

Defesa desconcentrada


No entanto, um «puxão de orelhas» tem de ser dado à equipa que jogou ontem contra o Belenenses: que desconcentração... Uma estratégia falhada que jogar com a defesa em linha, que propiciou ataques completamente infantis do Belenenses, com situações de 3 para 1 em alguns casos, foi apenas a ponta do iceberg. O desaire começou logo nos primeiros minutos do jogo, quando os erros começaram a aparecer: falhas de intercepção da bola sem oposição (adalto), tentativas de toque de primeira na bola (Róbson) completamente desastrosas, falhas de marcação (Auri), etc, etc. Muito se poderia dizer de uma equipa que tem estado, defensivamente, na sua pior fase da época. O próprio Sandro, que tem sido um pilar do «músculo» (literalmente) do meio-campo vitoriano, tem sido uma nulidade no apoio ao eixo da defesa, e os jogos com o Porto foram exemplo flagrante disto, com Lucho González a surgir sempre isolado.

O problema destas falhas é que os jogadores que nós temos vindo a acompanhar desde o princípio da época são os mesmos, e são jogadores de grande classe. Talvez à excepção de Jorginho (que me parece o elo mais fraco do onze inicial, ainda que fosse titular em algumas das equipas da Primeira Liga), todos os outros elementos que compuseram o quarteto defensivo do Vitória têm sido imaculados. O descalabro parece ter começado mesmo no jogo fora com a Académica, com uma quebra de confiança tanto no jogo com bola como nos posicionamentos sem bola.

A rever o aspecto psicológico em campo, sobretudo agora que Carvalhal não pode estar presente no relvado, já que o Vitória não pode jogar só para os troféus. Ficar em 5º lugar ou, no mínimo, em 6º é um objectivo que não podemos deixar fugir agora que o temos na mão. Seria o nosso título principal de 2007/2008, garantir estes lugares e, consequentemente, a Europa.

É pena


É pena que o Vitória, que tem uma das melhores épocas dos últimos anos e, talvez, a nível de expectativas, o melhor desempenho da Primeira Liga, se esteja a ir abaixo. As razões são muitas: cansaço, falta de alternativas no banco/profundidade do plantel (para rotatividade), desânimo provocado pela eliminação da Taça de Portugal e, enfim, a impossibilidade de chegar ao 2º lugar. Eu, ao contrário de muitos adeptos que têm insultado a equipa e, inclusivamente, insultado Carlos Costa quando o vitória perdeu com o Porto para a Taça (patetica demonstração de falta de cérebro das massas), não esqueço a época que estamos a fazer desde o início. O tabalho desenvolvido não se vê nos jogos do fim da época, vê-se ao longo de todo o ano, e é isso que muitos se têm esquecido. Grande Carvalhal, fica para o próximo ano! Esta será e nossa contratação mais importante, se o conseguirmos manter.

domingo, março 23, 2008

Vitória histórica


Há vitórias sofridas, mas saborosas, como a da final da Taça da Liga.
A lotaria dos penáltis não sorriu apenas por sorte, mas por grande aplicação de um grande guarda-redes.
Ontem, Eduardo demonstrou porque deve ser um dos guardiães da Selecção Nacional e Carvalhal porque é um dos melhores treinadores nacionais da actualidade.
Caso para dizer, com poucos ovos têm sido feitas muitas e boas omeletas.
Vamos ver o que dará o Campeonato e a Taça de Portugal.
Para já, somos o grande vencedor da época.

sábado, março 22, 2008

À beira de fazer história





Com a equipa na máxima força, a confiança no plantel que este ano ainda não perdeu com o Sporting é total.

Logo à noite, deseja-se que a tradição desta época se mantenha.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O Luís destaca, no post de baixo, o golão do Bruno Ribeiro. A quem devemos tirar o chapéu, mesmo sabendo que foi um 'pato' do Ruí Patrício. Foi um grande e imparável remate. Mas do jogo de ontem eu destacaria duas grandes exibições: Eduardo, na baliza, seguro e garante de tranquilidade (não é nenhuma piada ao Paulo Bento), e Robson, no meio-campo, sempre presente.
Com apenas 16 jogadores e sem duas pedras-chave (Matheus e Edinho), continuamos a provar que temos equipa e que equipa! Mérito de Carvalhal.
A saída de pedras-chave fizeram-se sentir em casa, com o Guimarães e a Naval, porém, a vitória em Braga devolveu a confiança à equipa.
Resta esperar que na quarta-feira, na Figueira da Foz, possamos vingar a derrota recente, num jogo em que nada jogámos.
Uma palavra final acerca do jovem Severino: temos avançado! Ainda a formar-se, mas bom!

domingo, fevereiro 24, 2008

O merecido aplauso a Bruno Ribeiro


Um grande remate de Bruno Ribeiro deu a vitória ao VFC. Um remate forte, que o guarda-redes não deteve. Ingenuidade deste e falta de experiência: devia saber que dos pés deste veterano sadino coisas destas eram de esperar.
Recupero uma entrevista com quase 3 anos ao Setubalense:
O que mais o marcou na tarde da Final da Taça de Portugal?
B.R.: Em primeiro lugar, quero dizer que só quem esteve numa final e a ganhou é que pode sentir o que senti, o que sentimos.
Uma alegria enorme, sem palavras que a descrevem, e um orgulho muito grande pelo clube pelos adeptos que tem.
Foi isso que mais me marcou: ver que a cidade é enorme e que tem um grande amor ao Vitória.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Adeus e muito obrigado, Matheus.

domingo, janeiro 13, 2008

Nem aqueceu o banco

Artur Jorge descartado como seleccionador do Irão

O homem nem pode treinar uma única vez?!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Carvalhal e Edinho


Já agora, em relação a Edinho. Apesar das vagas críticas a Carlos Carvalhal que por aí aparecem, por não pôr o ponta-de-lança de início, eu acho que o homem tem feito um excelente trabalho na gestão do plantel. Edinho é um jogador que, quando entra mais tarde, com a tenacidade de quem se quer impôr e o fulgor de quem entra fresco num jogo esgotado de ideias, traz um perfume de futebol africano de inspiração brasileira (e toque de bola brasileiro) e de «dedicação ao golo» que encontra facilmente o seu espaço em campo. Edinho é uma lufada de ar fresco em todos os jogos do Vitória - entrar ao intervalo ou mesmo depois (em vez de alinhar de início com marcação cerrada) pode ser o golpe estratégico para ganhar um jogo. Apoio Carvalhal nisto.

Vitória 1970

Existe uma faceta que me irrita nos adeptos de Porto, Benfica ou Sporting. E essa faceta é a «simpatia» pelo Vitória. É a simpatia caridosa, dos coitadinhos. A simpatia do vulgar mortal para com o aleijado. Mas aos poucos isto vai desaparecendo. Contra um Sporting muito adormecido (vê-los com a bola nos pés dava mesmo sono, como se estivesse a ver o Lost Highway do Lynch), o Vitória mostrou que não é aquela equipa muito gira e muito «simpática» que ganha de vez em quando aos «grandes». É uma equipa que deve ser temida, que põe excelentes jogadores com uma boa técnica individual a jogar em equipa. Aliás, sem querer entrar em exageros, o Vitória que humilhou o Sporting parecia por vezes o Brasil do Mundial de 1970. Faltou-nos, talvez, um Pelé para concretizar mais. Um 3-0 não seria muito afastado da realidade.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Vitória clara

Grande exibição frente ao Sporting, que merecia mais do que 1-0, nesta primeira jornada da Taça da Liga.
O mérito é todo de Carvalhal, que soube transformar um grupo de pessoas num bom conjunto.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Edinho



Quem não gosta do futebol de Edinho, não gosta de futebol. Mais até do que isso: eu diria que não percebe nada de futebol. Uma equipa sem um jogador como Edinho não é uma equipa que se preze, não tem ambição nem confiança.

As equipas com menos argumentos, ou seja, as equipas que são obrigadas a fechar-se mais na defesa contra os adversários, têm necessariamente de optar por jogadores mais rápidos na frente. Equipas como o nosso Vitória. Jogadores como o «nosso» Matheus. Mas a Vitória de 2007/2008 não é a equipa frágil e medrosa dos anos anteriores. Com o trabalho de Carvalhal, nasceu uma confiança que não era normal no Vitória. Uma confiança madura e profissional. Ganham-se jogos no início e aguenta-se o resultado com um grande profissionalismo. Mas isto já não se faz só no contra-ataque, não se faz só com Matheus. Faz-se, sobretudo, porque temos Edinho.

Com Edinho, o Vitória passou a revelar a confiança de quem joga ao ataque. De quem mostra ao adversário que tem a certeza de que a bola, mais tarde ou mais cedo, vai cair na área adversária e vai sobrar para a cabeça, pé, peito ou mão (obrigado, El Pibe, pelo que nos deste antes de te tornares um Estalinista convicto) de Edinho. Este é o nosso jogador que mostra, quando entra, que o Vitória não se vai fechar, mas sim jogar um futebol mais directo. A bola já pode chegar à área com mais leviandade, já se pode jogar para o golo, porque mesmo quando Edinho não toca na bola, está a fazer estragos. Ninguém deixa um jogador como ele à solta na área. Ou se marca o homem em cima, ou é o fim.

Jogar com Edinho, um jogador com um físico impressionante e uma técnica bem bonita de se ver no campo, é meio jogo ganho. Nos últimos anos, apenas Fábio (do tempo de Norton de Matos) tinha um papel aproximado, se bem que com eficácia mais reduzida e técnica mais limitada. Agora, pôr sempre Edinho a ponta-de-lança, com tudo o que nos pode dar, mas também com algum sacrifício da mobilidade e velocidade ofensivas, é algo que só as grandes equipas podem fazer.

O Vitória de 2007

Neste momento, a jogar um futebol genial, com um campeonato quase perfeito (em resultados de facto) realizado pelo Vitória, fica a grande dúvida: como manter para o próximoano esta excelente equipa? Sei que, se só saísse um ou dois jogadores, nem precisávamos de contratar ninguém.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Vitória merecida

Um conjunto, o mesmo objectivo, sem tricas nem problemas de anos anteriores.
Os resultados estão à vista.
Carvalhal merece o aplauso, por fazer da equipa 'mais barata' do campeonato nacional, um conjunto que joga bom futebol.
A vitória sobre o Benfica, por 2-1, demonstra que este ano podemos ir longe.
Bem sei que ainda não houve desaires e que eles irão aparecer. Porém, sabe sempre bem matar o incómodo que o ano passado causou, com alguns sonhos bem reais. As vitórias são como o algodão, não enganam.

segunda-feira, outubro 01, 2007

UEFA anyone...?

Pois, parece que, enfim...temos de nos preparar para dentro de meses ir a Alvalade ver mais uns jogos do Vitória na Taça UEFA.
Isto, porque com os pontos de avanço que o Porto já leva, o título nacional começa a ser um díficil objectivo.
Há que ser realista.

sábado, setembro 29, 2007

Por falar em penaltis

Os dirigentes do Sporting têm falado, e muito, em penalis por assinalar. Pena que não refiram o penalti que ficou por marcar, no domingo passado, quando Mateus foi carregado em plena área do Sporting.

terça-feira, setembro 25, 2007

O nosso «caso Mateus»


Já temos novo craque. Ele corre, ele finta, ele passa, ele remata, e (o mais importante de tudo) ele marca! Joga e faz jogar. Obriga os colegas em campo a lembrarem-se de que são os noventa minutos em campo que fazem o jogador e o resultado, e não os salários e a conta do clube. Matheus chegou para mudar completamente o estilo de jogo e a estratégia do Vitória. O nosso próprio «caso Mateus» é este: para quê jogar para o empate se temos Matheus na frente de ataque?

Bebedeira de ambição

Caros adeptos e conterrâneos, que tal mudarmos os objectivos desta época?

domingo, agosto 19, 2007

Começar bem

Depois do bom ensaio oficial, na semana passada, com a vitória em Gondomar para a Taça da Liga, nada melhor do que começar o campeonato num terreno difícil para qualquer equipa e apresentar, ou não, as credenciais para a temporada que arranca.
Parece-me haver, este ano, mais conjunto do que o ano passado.

sábado, agosto 11, 2007

O know how de Boris Johnson

Boris Johnson numa aula de relacionamento diplomático com a Alemanha.

terça-feira, julho 17, 2007

Ei-los que chegam...

Será que alguém lhes explicou a situação financeira do clube?
Se sim, que terá de especial o Bonfim para que continue a atrair jogadores?
Duas hipóteses explicativas.
Para uns, a possibilidade de se mostrarem. Para outros, a possibilidade de continuarem a jogar como profissionais (quando outros clubes, com outros orçamentos, se começam a esquecer deles).
Via RSO:
Carlos Carvalhal, treinador do Vitória, já pode respirar de alívio. A equipa partiu ontem para o estágio de pré-época, na Quinta do Pinheiro, Nazaré, com mais dois reforços no sector ofensivo, aquele que se encontra (ainda) mais debilitado.

O português Edinho, ex-Gil Vicente, e o brasileiro Leandro, ex-Juventus de Santa Catarina, foram ontem ao final da manhã apresentados por Carlos Costa, presidente da Comissão de Gestão, como dois atletas «muito bem referenciados». O dirigente lembrou que em ambos os casos foram rubricados contratos de dois anos e que, tanto Edinho como Leandro, são aquisições que foram efectuadas numa «perspectiva de investimento».

domingo, julho 15, 2007

A «hipótese Condesso»



Ao contrário de Zequinha, um bom jogador que poderia reforçar o Vitória seria Feliciano Condesso, que também esteve presente no festival de desilusão de José Couceiro. Força, calma, potencial físico e técnico, pouca propensão para fintas mirabolantes (fintas estas que, no entanto, gostei de ver em Fábio Coentrão). Aparente humildade. Para além de tudo isto, o melhor é que veríamos voltar ao clube - certamente emprestado, no entanto - um jogador que deu os primeiros passos neste clube. Talvez por ser o Vitória, podia ser que Condesso ficasse sentimental e forçasse o seu clube a deixá-lo rodar, e jogar, cá. Uma hipótese a ver, na minha opinião.

Zeca

Um cartão vermelho foi roubado. Um crime? Um acto de loucura? Uma partida? Não, foi simplesmente uma amostra de todo o potencial para ser um verdadeiro jogador de topo do ex-júnior do Vitória, que figurou no ataque da selecção portuguesa de sub-20 nas últimas semanas: Zequinha. Foi a finta especial de Zequinha. Ah, que belo nome, Zequinha, três sílabas de puro prazer. Nunca foi tão giro a um comentador dizer o nome de um jogador como se diz o de Zequinha. Parece mentira um ponta-de-lança chamar-se assim. Poderia ser jogador do Botafogo. Poderia ser avançado da «Canarinha». Mas não é. E, pelo que vi nos jogos de sub-20, nunca será. Será, provavelmente, o Zequinha dos Cartões Vermelhos, hipotético João Pinto dos Árbitros num futuro próximo. Mas nunca o Zequinha jogador que o Zequinha miúdo quis ser.

terça-feira, julho 10, 2007

Será a perspectiva de salários pagos a tempos e horas que os atrai?

Via RSO:
Paulinho, o mais recente reforço do Vitória de Setúbal, realizou ontem de manhã o primeiro treino com a equipa e foi um dos elementos que mais sobressaiu na sessão orientada por Carlos Carvalhal. Um golo de belo efeito, apontado com um remate forte com o pé esquerdo, captou a atenção dos adeptos que assistiram ao apronto.

O defesa brasileiro, que faz todo o flanco direito, é oriundo do Sport Recife e rubricou com os sadinos um contrato válido por duas temporadas e mais duas de opção. O atleta, de 23 anos, não escondeu ambição na hora de traçar os objectivos. «Vim para cá para jogar e vou trabalhar bastante para convencer o treinador das minhas qualidades e ajudar a equipa», assegurou ontem ao final da manhã, durante a apresentação.

segunda-feira, julho 09, 2007

E um avançado?

E os avançados continuam a faltar. Proponho que começem a fazer chover cartas e mails na direcção com hipóteses de contratações. Parto do princípio que sem avançados não há golos, portanto aqui pode ser uma boa ideia para começar a ver.

Ricardo Chaves em busca do tempo perdido



Inspirado pelo post do Luís, entrei num universo de lembranças de um ou outro jogador do Vitória. Depois de ter visto o aparecimento, ascensão e reforma do Sandro (para quem não sabe, o Sandro reformou-se quando foi «jogar» para o Porto - aquele que ali vêem não é o Sandro), e a confirmação de que o Binho só serve mesmo para assustar os adversários (apesar da minha simpatia por ele), assisto agora ao regresso de um jogador que me decepcionou: Ricardo Chaves.

Na última época que fez no Vitória, o Ricardo Chaves foi, sobretudo na recta final do campeonato, uma nódoa. Essa situação agravou-se, principalmente, quando passou a ter responsabilidades de «número 10». O Sandro dava pau, o Binho dava pau, mas o Ricardo Chaves, que era bom para desarmes duros, para trocar a bola, para entregar a bola no craque (que em tempos foi o Jorginho), não tinha ninguém para a entregar. Como tal, evoluiu o seu estilo de jogo completo para um estilo de jogo «estou-me a cagar para isto», estilo esse que o Nandinho aprendeu que nem um jovem craque de 17 anos. O Ricardo Chaves deixou de querer jogar nesse sistema - compreensível - mas também deixou de querer jogar no Vitória - menos louvável, e menos profissional.

Portanto, não esqueço que o Ricardo Chaves saiu de cá pior jogador do que entrou. E nos últimos anos isso foi visível. Só espero que não seja, apenas, um capricho do Carvalhal querer homens que já conhece, sem qualquer critério de qualidade. Seria o mesmo que o Mourinho ir buscar o Derlei para o Chelsea. É que jogadores de II Divisão, por experiência de adepto de Vitória, vi-os passar aos molhos pelos relvados do Bonfim.

domingo, julho 08, 2007

Início promissor

Caro Luís,
Parece que o início de época, calmo, é um bom indicador para a tranquilidade que todos queremos.
Já bastou o susto do ano passado, a fazer contas até ao último minuto!
Quanto ao plantel, o número de reforços pode, também, ser um bom sinal, dada a falta de equipa, não de valores, com que se contava na temporada pretérita.

sexta-feira, julho 06, 2007

Um bom regresso

Do que me lembro, Ricardo Chaves fez duas boas épocas no Bonfim.
Via RSO:
Depois de uma temporada pouco produtiva em Braga, o médio Ricardo Chaves, que assinou contrato válido por dois anos com o Vitória, afirmou que tudo vai fazer para ajudar o clube a repetir presenças nas finais das Taças.

«Estive duas épocas no Vitória e em ambas fui à final da Taça de Portugal [2005 e 2006]. Este ano há também a Taça da Liga e vou dar tudo para ajudar o clube a ir o mais longe possível», assegurou hoje ao final da manhã, frisando que «o objectivo principal é a manutenção».

O médio, de 29 anos, que é o oitavo reforço para 2007/08, vai ao encontro das pretensões de Carvalhal que fez questão de estar ao lado de Chaves na apresentação.

Para dar o plantel por encerrado, o treinador Carlos Carvalhal pretende reforçar o sector ofensivo com mais três atletas.

... and we're back!

Afinal, parece que ainda não foi desta.
Vem aí 2007 / 2008.
Com mais uma competição, a Taça da Liga.
Vivó Vitória!

domingo, maio 20, 2007

É hora de cantar!

Em Setúbal nasceu
Um clube pequenino
Que ficou bem na memória
E com os anos cresceu
Entranhado no destino
Com o nome de vitória
Agora já bem igual
Aos grandes de tradição
O Vitória faz das suas
Quer dentro de Portugal
Ou em qualquer outra nação
Perde uma não perde duas

Viv’ó Vitória cantemos todos bem alto
Viv’ó Vitória que põe tudo em sobressalto
Viv’ó Vitória equipa de tradição
Viv’ó Vitória clube do meu coração

Cantemos todos esta marcha de louvor
Cantemos todos seja lá onde for
Viv’ó Vitória que nos faz criar glória
Gritemos todos bem alto
Gritemos viv’ó Vitória

segunda-feira, maio 14, 2007

Ainda se acredita?

Matematicamente, o Vitória ainda pode ficar na primeira. Basta ganhar à Naval e o Aves e o Beira-Mar não ganharem. O difícil de alcançar é o "basta".
Ainda ontem, depois de sair do estádio fazia contas... se tivéssemos ganho ao Beira-Mar, estávamos com 24, a equipa de Aveiro 19, o que arrumava, desde logo, a equipa da Ria.
Depois, bastava o Porto, no último jogo, em casa, com a equipa do Prof. Neca, fazer o que a equipa quer, ganhar. O Vitória até podia ir à Figueira perder... Contas... agora, só conta a conta inicialmente referida... Mas aquele jogo perdido em casa com o Beira-Mar!!!

sexta-feira, maio 04, 2007

E se tivessem, além do mais, jogado à bola...?

DD:
«Em Paços de Ferreira sofremos um golo num lance em que não era penalty; em Leiria empatámos mas podíamos ter chegado à vitória se tivesse sido marcado uma grande penalidade a nosso favor; o mesmo aconteceu no jogo com o Marítimo», afirmou Cardoso, que espera portanto uma boa arbitragem no domingo para assim a sua equipa poder lutar pelos três pontos.
Queixas de quem não tem mais nada a dizer.
Quem tem visto os jogos, pode atestar da miserável condição da, se assim pode ser chamada, equipa, quer física quer tacticamente.
Como se costuma gritar lá nas bancadas: JOGUEM MAS É À BOLA!

terça-feira, abril 24, 2007

Dizem que é futebol

Só vi a segunda parte do jogo em Braga e do que vi, julgo que vi muita coisa, mas futebol não era.
Bem... como quem não quer a coisa, soma-se um ponto e depois do desaire da semana passada estamos acima da linha de água.
Faltam quatro finais. Veremos como decorrerá a próxima contra o nada famoso Marítimo.
Um vitória é importante, tendo em conta os dois jogos seguintes, com águias e leões.
Vamos continuar a sonhar, mesmo que aquilo que vemos jogado seja um pesadelo.

segunda-feira, abril 16, 2007

Desilusão consumada


Os desejos do Carlos foram em vão. O futebol que o Vitória pratica, neste momento, não é de primeira divisão. E os golos sofridos, nem num jogo dos «Amarelos».

domingo, abril 15, 2007

Grande final

Mais uma final, hoje, no Bonfim.
Ganhar aos aveirenses dá-nos a possibilidade de respirar a manutenção com melhores condições.
Ficar com mais seis pontos que o Beira-Mar e torcer para que o Nacional vença na Madeira à equipa da Vila das Aves seria ouro sobre azul.

quinta-feira, março 22, 2007

A vida não está fácil

Deste modo não se pode esperar grande estabilidade. O Beira-Mar e o Aves agradecem.

segunda-feira, março 19, 2007

Não desliguem já a máquina!

Carlos,
Lá se conseguiu arrancar o tal ponto em Leiria para ajudar a manter o Vitória acima da linha de água, da posições de descida. Mais um golo de Ayew, o reforço que se conseguiu arranjar, mantem a equipa a respirar mais uma semana.
Ainda não chegou a hora de declarar a época perdida, ou seja, de assumir a descida de divisão.

No entanto, "em casa onde não há pão, todos jogam mal e sem convicção". Esperemos que as migalhas que há, sejam suficientes para animar o balneário e dar aos vitorianos a satisfação da permanência.

segunda-feira, março 05, 2007

Quem ficará depenado?

Com os resultados que temos obtido em casa nesta temporada, esperemos não ficar depenados pelas aves da vila no próximo domingo.
Seriam três pontos importantes, e de dois adversários directos, pela manutenção, em caso de vitória do nosso Vitória, podemos ficar só com um.
Tudo continua a depender de nós!

quinta-feira, março 01, 2007

Manuel Galrinho Bento (1948-2007)

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Ponto a ponto...

Kim
... até à manutenção, no final?

domingo, fevereiro 25, 2007

O grande timoneiro coreano

Afinal, o coreano que vi jogar na semana passada no Bessa, e do que observei não me pareceu grande jogador - também naquele jogo ninguém me pareceu bom, deu hoje um ponto precioso ao Vitória. Bem necessitamos de três. Mas, entre a derrota e o empate, antes o ponto que se conquista.
Vai ser um campeonato com os nervos à flor da pele. E o trio que disputará o único lugar de permanência está decidido, o Vitória, o Beira-Mar e o Aves.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Haja esperança

Apesar de tudo, parece que os jogadores do Vitória ainda conseguem fazer honra à camisola que vestem. Ganharam em Coimbra e tiveram a sorte de as equipas mais próximas na pontuação empatarem.
E ainda faltam muito campeonato.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Ao menos fala como deve ser



Cardoso por Cardoso (Bola):
«É a terceira ou quarta vez que isto me sucede. O Vitória tem recorrido sempre ao Carlos Cardoso quando atravessa situações de perigo na classificação. Espero que, desta vez, a equipa se mantenha na Liga, objectivo da massa associativa e meu também»
É uma esperança que se me apresenta, através deste "lobo-velho": ele sabe que para vingar no futebol temos de, de vez em quando, nos referir a nós na terceira pessoa.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Ideias peregrinas e gestão avançada

Eu estive lá, ao frio e ao vento, tal como os outros 4.500 que no sábado à noite pagaram bilhete para ver o Sporting, com bastante facilidade, dar três secos ao Vitória.
Mas dos 4.500, os que pertencem ao grupo dos sócios do VFC não tiveram a vida facilitada.
Talvez numa demonstração que o plano tecnológico do governo está a ser implementado também nas colectividades desportivas, a direcção do VFC deixou de ter os cobradores a receberem as quotas antes dos jogos. Agora o pagamento da quota pode ser feito no mesmo guichet (ou buraco na parede...) onde se compra o bilhete; não há cobrador fixo, uma vez que a vinheta é emitida na hora, após consulta informática (os CPU's e impressoras eram visíveis mesmo através da estreita abertura).
Até aqui, tudo bem, até aplaudo.
O pior veio quando tentei comprar bilhetes não só para mim, mas para as pessoas que me iriam acompanhar. Só se apresentasse os seus cartões!
Como!?!?
Pois, é que os bilhetes agora são personalizados; saem com o nome do sócio impresso neles. "E se um sócio vem mais tarde e o seu bilhete foi vendido?", perguntava-me a funcionária lá atrás da abertura no betão. Ainda lhe disse que compreendia a medida, uma vez que nos últimos anos tem havido problemas para conseguir sentar os sócios e já vi muitos a lutarem pelo lugar X na fila Y, o mesmo que está inscrito no bilhete. Ela não percebeu a ironia e concordou.
Ou seja, uma ideia peregrina. Idiota, mesmo.
Como fui cedo, não tive problemas, mas um conhecido, que entrou já o encontro decorria há alguns minutos, deu-me conta daquilo que antecipara: pais de família ou alguém que pretendia comprar o bilhete para um grupo de amigos, estavam com dificuldade em obter o bilhete. Dizia ele, que vendo a fila que ainda se formava na altura, se podia julgar que a lotação estava prestes a esgotar.
Infelizmente, não.
E também não vi ninguém a lutar por um lugar na bancada, mas ouvi, mais uma vez, muitos a dizerem que da próxima vez aquele lugar ficaria vazio.
Mais uma razão para dizer que a ideia de dificultar a compra de bilhetes é uma idiotice da direcção. Concedendo que nesse corpo de ilustres vitorianos deve haver muitos com maior experiência de gestão que eu, não consigo entender o que leva alguém a dificultar o acesso ao produto que se vende, tendo-se excesso de capacidade instalada e não podendo ainda assim fazer subir o preço, dada a insatisfação com os resultados. Mas deve ser parte da mesma técnica de gestão que permite uma revolta dos trabalhadores para tudo continuar na mesma, dando muitos deles mostra que pouca vontade têm de por ali andar.

domingo, dezembro 10, 2006

Ponto da situação

terça-feira, novembro 07, 2006

A jornada ilusória

Ao chegar ao café, a reunião extraordinária: «o Vitória está muito mal!». De facto, e a atender pelos relatos de um jogo que não pude ver, acredito que aquele Vitória, o Vitória «do relvado» (não o das direcções assim e assado, nem dos boatos disto e daquilo) esteve mesmo abaixo das expectativas. Pior, abaixo das capacidades. Ou pior ainda, calculo, abaixo do mínimo exigido a uma equipa da primeira divisão. Mas depois pensei: o jogo com o Porto vale mesmo pontos? Vale mesmo a pena o esforço suplementar para quebrar a história? Sobretudo tendo em conta a equipa que o Porto tem este ano? Sinceramente, já nem vale a pena surgir em campo e sujar a roupa lavada contra eles.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Em preparação para a próxima jornada?

António Conceição (Toni), o treinador (demasiado) exigente do Vitória.

A propósito do motim que se deu nos treino do Vitória, fala Jorge Santana, o presidente do VFC (Mais Futebol):

«Aqui no Vitória não há divergências entre o treinador e os jogadores. Quem manda é o treinador e ele tem de ser respeitado e vai ser respeitado»(...)
«Os jogadores não mostraram total disponibilidade para cumprir o que o treinador exige e foram tomadas algumas medidas.»(...)
«Não é certo que o Sandro e o Nandinho sejam despromovidos à equipa B»(...)«Mas é natural que surjam processos disciplinares a alguns jogadores. O que aconteceu acontece em todas as equipas nos treinos. Por vezes há problemas entre os jogadores.»(...)
«Há mais jogadores»(...)«Não quero dizer quantos jogadores são nem quem são. Há problemas. Houve jogadores que discutiram durante o treino e vão ser alvos de processos disciplinares»(...)
«Se calhar estão cansados»(...)
«O treinador considera que não estão a corresponder a cem por cento ao que é exigido. É um treinador de trabalho, exigente, e toma as medidas que entende.»
«Quando há grandes problemas no Vitória normalmente a equipa sai reforçada e tem bons resultados. Vamos esperar que seja isso que vai acontecer»(...)
«O Toni foi uma opção minha e é o treinador do V. Setúbal. A tranquilidade pode perder-se momentaneamente, mas recupera-se.»(...)
«Os salários do Vitória estão em dia, uma coisa que não se passa com muitas equipas do nosso futebol.»

Já repararam que o próximo jogo é com o FCP?

sexta-feira, outubro 13, 2006

Nélson... Pereira

Recomenda-se a leitura do post do meu caro amigo Paulo Ferreira sobre o novo guarda-redes do Vitória: Nélson. Da sua perspectiva «torreense», é claro.

É pena que Nélson tivesse adiado tanto tempo a sua carreira ao permanecer durante tantos anos num clube onde não jogava. É certo que nem só de palcos vivem os artistas e que o seu clube de menino sempre fora o SCP. Mas dava pena ver um jogador idolatrado em Torres Vedras sentado num banco frio, sem ao menos poder cuspir na borracha das luvas.

terça-feira, outubro 10, 2006

Novo Keeper

O guarda-redes Nélson, que terminou contrato com o Sporting no final da época passada, vai hoje apresentar-se no Vitória de Setúbal para assinar um compromisso que deverá ser válido por 3 temporadas.(...)
Os dirigentes do Vitória de Setúbal já começaram, entretanto, a desenvolver esforços junto da Liga de Clubes para inscrever imediatamente o futebolista, uma vez que se encontra desempregado desde o início da época.

Vamos por partes: o Marco Tábuas é sempre causa de calafrios, o João Paulo ainda terá de amadurecer um pouco e Nélson tem a experiência de muitos anos de I Liga. À partida, parece-me uma boa contratação.