Ricardo Chaves em busca do tempo perdido
Inspirado pelo post do Luís, entrei num universo de lembranças de um ou outro jogador do Vitória. Depois de ter visto o aparecimento, ascensão e reforma do Sandro (para quem não sabe, o Sandro reformou-se quando foi «jogar» para o Porto - aquele que ali vêem não é o Sandro), e a confirmação de que o Binho só serve mesmo para assustar os adversários (apesar da minha simpatia por ele), assisto agora ao regresso de um jogador que me decepcionou: Ricardo Chaves.
Na última época que fez no Vitória, o Ricardo Chaves foi, sobretudo na recta final do campeonato, uma nódoa. Essa situação agravou-se, principalmente, quando passou a ter responsabilidades de «número 10». O Sandro dava pau, o Binho dava pau, mas o Ricardo Chaves, que era bom para desarmes duros, para trocar a bola, para entregar a bola no craque (que em tempos foi o Jorginho), não tinha ninguém para a entregar. Como tal, evoluiu o seu estilo de jogo completo para um estilo de jogo «estou-me a cagar para isto», estilo esse que o Nandinho aprendeu que nem um jovem craque de 17 anos. O Ricardo Chaves deixou de querer jogar nesse sistema - compreensível - mas também deixou de querer jogar no Vitória - menos louvável, e menos profissional.
Portanto, não esqueço que o Ricardo Chaves saiu de cá pior jogador do que entrou. E nos últimos anos isso foi visível. Só espero que não seja, apenas, um capricho do Carvalhal querer homens que já conhece, sem qualquer critério de qualidade. Seria o mesmo que o Mourinho ir buscar o Derlei para o Chelsea. É que jogadores de II Divisão, por experiência de adepto de Vitória, vi-os passar aos molhos pelos relvados do Bonfim.
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