Bonfim

Um blogue de vitorianos

quarta-feira, setembro 20, 2006

Temos patrão?

Example
António Conceição, o novo treinador do Vitória, mostrou serviço no primeiro jogo como responsável. Se não é razoável dizer que em quatro dias pôs a equipa a jogar como pretende, pelo menos pode-se dizer que não se acomodou nem se sentiu intimidado. Para começar, a escolha de João Paulo para a baliza mostrou-se recompensada com a atenção que o jovem keeper mostrou e a serenidade que transmitiu quando o Boavista mais atacou, sabendo parar o jogo (usando por vezes de paragens para assistência...) quando necessário.
A entrada de Julien de Sousa foi outra aposta inicial. O jovem internacional português, nascido em França, correu o jogo todo, pressionou e no momento certo esteve no lugar certo e pôs a bola dentro da baliza de William. Este conseguiu defender uma excelente cabeçada de Ademar, outro que promete pelo empenho mostrado, e um livre muito bem marcado por Adalto.
Outro ponto a favor do novo técnico, foi ter posto a aquecer Amuneke logo no primeiro tempo para posterior substituição de Bruno Ribeiro antes do intervalo. Amuneke fez o passe para o golo, numa jogada em que mostrou a sua velociade, embora me pareça ainda um pouco trapalhão na recepção da bola e preparação de passes.
Fiquei com a ideia que já tinha formado, mesmo em Alavalade: a equipa existe, tem recursos, mas precisava de um patrão. Toni contribuíu com os incentivos e reparos táticos que foi mandando para dentro de campo.
Uma última questão: alguém sabe quem é o ponta de lança do Vitória (e não falo de um estático Lourenço que ontem nem aqueceu)?

sexta-feira, setembro 15, 2006

Ontem, em Alvalade

O Vitória continua;
Hélio Sousa para a rua!

Dizia o Povo Associado.
Nós.

Professor doutor treinador



Hélio, ao tornar-se treinador, mudou o nome para Hélio Sousa. Um acto louvável de um homem de família. Mas o aparecimento do apelido não trouxe o aparecimento do discernimento que um verdadeiro treinador de futebol deve ter. Vejo Paulo Bento, do alto da sua «inexperiência», comandar uma equipa como poucos conseguiriam fazer - escolhe os homens em quem consegue mandar, os jogadores que sabe que conseguirá liderar fora e dentro de campo.

Já o Professor Sousa tem um método diferente, e nós é que ainda não o percebemos: escolher os jogadores da casa e os jogadores que estiverem no sítio certo à hora certa (ou no sítio errado à hora errada) e mandá-los para dentro de campo. E seja o que Deus quiser. Trabalho: zero. Treino: zero. Cabeça: zero. Só assim se percebe que o Vitória, desde o primeiro momento em que Hélio entrou para os comandos do clube, sofra golos atrás de golos em bolas paradas e «jogadas padrão», em cantos e livres, de toda a maneira e feitio. Ora, sem «estudar» o jogo não se vai lá. Ou isso ou contrata-se um Ronaldinho Gaúcho do Piauí. Mas sempre confiei mais no trabalho.

Portanto, mais uma demonstração de incompetência do Prof. Dr. Sousa. Pouca vontade de vencer e nenhuma qualidade de liderança. A continuar assim, bem podemos vir a procurar a desforra com o Olivais e Moscavide no próximo ano. Só que, dessa vez, a contar para o campeonato.

PS- Ah, e neste jogo não se culpe o guarda-redes, que, pobre rapaz, só joga porque alguém lhe diz para jogar. Caro Marco Tábuas, não se sinta envergonhado, quem dá o que pode a mais não é obrigado.

Hélio



Hélio: Do Grego hélios, Sol.
Elemento químico gasoso (número 2 da classificação periódica), pertencente ao grupo dos gases raros ou nobres.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Procura-se (precisa-se de) treinador

Estive no Restelo e uma vez mais continuo a constatar que o Vitória não tem treinador.
Temos uma boa equipa. Equilibrada nos diversos sectores. Com um excelente patrão na defesa, Hugo.
Em suma, uma boa equipa como se calhar o Vitória não tinha há um bom par de anos. Todavia, falta comando, garra e ambição.
Vi isso no jogo da Supertaça, notei no jogo com a Académica e percebi, ao vivo e a cores, no Restelo.
Até quando o Vitória vai estar sem treinador?
Quinta-feira lá espero estar no Alvalade XXI.

sábado, setembro 09, 2006

Dia de pastéis

Estádio do Restelo

Como combinado com o meu bom e grande amigo, e belenense ferrenho, Luís Coelho, amanhã lá estarei no Estádio.
Primeiro, um lanche nos pastéis de Belém e depois subir até ao Restelo para ver o jogo. Espero que o resultado de Odivelas e Moscavide não se repita, com o mesmo sentido, amanhã. (Nunca se sabe...)
... E já a pensar na deslocação quinta-feira ao Alvalade XXI, para ver o jogo da UEFA.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Só eu sei porque não fico em casa


Helena Coelho, vitoriana convicta, na última edição da FHM.

sábado, setembro 02, 2006

É obra!

Em dois dias, duas derrotas. Dois golos marcados, oito!!!!! sofridos.
Primeiro, perde-se com uma equipa da II B. Depois com uma recém-promovida à Liga de Honra.
Talvez seja melhor colocar anúncio no jornal: procura-se treinador!
Isto, claro, se o Vitória quiser manter-se no primeiro escalão nacional.