Bonfim

Um blogue de vitorianos

sexta-feira, setembro 15, 2006

Professor doutor treinador



Hélio, ao tornar-se treinador, mudou o nome para Hélio Sousa. Um acto louvável de um homem de família. Mas o aparecimento do apelido não trouxe o aparecimento do discernimento que um verdadeiro treinador de futebol deve ter. Vejo Paulo Bento, do alto da sua «inexperiência», comandar uma equipa como poucos conseguiriam fazer - escolhe os homens em quem consegue mandar, os jogadores que sabe que conseguirá liderar fora e dentro de campo.

Já o Professor Sousa tem um método diferente, e nós é que ainda não o percebemos: escolher os jogadores da casa e os jogadores que estiverem no sítio certo à hora certa (ou no sítio errado à hora errada) e mandá-los para dentro de campo. E seja o que Deus quiser. Trabalho: zero. Treino: zero. Cabeça: zero. Só assim se percebe que o Vitória, desde o primeiro momento em que Hélio entrou para os comandos do clube, sofra golos atrás de golos em bolas paradas e «jogadas padrão», em cantos e livres, de toda a maneira e feitio. Ora, sem «estudar» o jogo não se vai lá. Ou isso ou contrata-se um Ronaldinho Gaúcho do Piauí. Mas sempre confiei mais no trabalho.

Portanto, mais uma demonstração de incompetência do Prof. Dr. Sousa. Pouca vontade de vencer e nenhuma qualidade de liderança. A continuar assim, bem podemos vir a procurar a desforra com o Olivais e Moscavide no próximo ano. Só que, dessa vez, a contar para o campeonato.

PS- Ah, e neste jogo não se culpe o guarda-redes, que, pobre rapaz, só joga porque alguém lhe diz para jogar. Caro Marco Tábuas, não se sinta envergonhado, quem dá o que pode a mais não é obrigado.

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