Sobre o profissionalismo
É incrível a sina que acompanha o Vitória há já alguns anos no que toca a gerência. Gerência do património do clube, das dívidas e das receitas. Chumbita Nunes é apenas um homem (comparativamente ingénuo face a uma série bastante memorável de oportunistas) apanhado na cauda de uma longa história.
No entanto, os jogadores do Vitória deram sinais contrários aos que vêm de «cima». Transportando (talvez sozinhos) todo o peso das dívidas do clube, têm dado enormes demonstrações de profissionalismo todos os fins-de-semana, sem esquecer os jogos contra a Sampdoria. Mesmo com opções de ataque a roçar o inofensivo, o Vitória tem feito um excelente início de campeonato, compensando em organização defensiva e em empenho da maioria dos jogadores o que lhe falta na frente.
Nomes como Sougou, Dembelé, Moretto, Nandinho, Fonte (um dos mais promissores centrais da liga) têm sido apenas alguns dos mais visíveis exemplos se profissionalismo. Porque há que não esquecer que, por baixo das camisolas que nós vemos, por um preço bastante acessível, jogar todos os domingos, estão jogadores profissionais, trabalhadores numa empresa. Também não seria agradável vermos jogadores da cidade, sentimentalmente ligados ao clube, a jogar sem receber noutro clube. Sendo assim, é embaraçoso que não possamos pagar a homens tão emepenhados.
Enfim, estou convicto que o Vitória tem mais importância e mais apoios que a maioria dos símbolos da cidade. Aliás, mais até que o Bocage, que, morto há dois séculos, já não nos faz tanta falta como este clube histórico português à beira do centenário.
No entanto, os jogadores do Vitória deram sinais contrários aos que vêm de «cima». Transportando (talvez sozinhos) todo o peso das dívidas do clube, têm dado enormes demonstrações de profissionalismo todos os fins-de-semana, sem esquecer os jogos contra a Sampdoria. Mesmo com opções de ataque a roçar o inofensivo, o Vitória tem feito um excelente início de campeonato, compensando em organização defensiva e em empenho da maioria dos jogadores o que lhe falta na frente.
Nomes como Sougou, Dembelé, Moretto, Nandinho, Fonte (um dos mais promissores centrais da liga) têm sido apenas alguns dos mais visíveis exemplos se profissionalismo. Porque há que não esquecer que, por baixo das camisolas que nós vemos, por um preço bastante acessível, jogar todos os domingos, estão jogadores profissionais, trabalhadores numa empresa. Também não seria agradável vermos jogadores da cidade, sentimentalmente ligados ao clube, a jogar sem receber noutro clube. Sendo assim, é embaraçoso que não possamos pagar a homens tão emepenhados.
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3 Comentários:
Às 8:59 da tarde , Anónimo disse...
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Às 2:29 da manhã , CMC disse...
Caro João,
Parece que desta vez o Vitória está mesmo a bater no fundo e, não menosprezando figuras como Bocage ou Luísa Tody, como refere, e bem, a cidade sem o Vitória ficará mais, muito mais pobre.
Às 6:56 da tarde , Anónimo disse...
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