Talvez fosse melhor procurar novo técnico

A chegada à final da Taça é motivo de orgulho para todos nós. Mas, como tão bem sabemos, tal meta só sucede muito de vez em quando. Quando o rei faz anos. A verdade é que a meta primeira do nosso Vitória, face às condicionantes financeiras, é sempre a mesma há alguns anos: a manutenção no escalão máximo. Queremos mais? Sim. Porém, omoletas sem ovos não se fazem.
Este intróito vem a propósito da carreira do Vitória na segunda volta. Quase toda ela liderada por José Rachão. E, os resultados não têm sido os melhores. Não fosse a primeira volta e não sei se a esta hora do campeonato não estaríamos nós a fazer contas conjuntamente com o Estoril, Beira-Mar e Moreirense.
Em 11 jogos, desde a 20ª jornada, com o sucessor de Couceiro, o Vitória obteve 8 pontos em 33 possíveis. Ou seja, um descalabro! Ganhámos uma vez, fora, no Nacional e empatámos tantas vezes quanto foram as derrotas averbadas, 5 vezes.
A próxima temporada já deve estar a ser pensada. Julgo que o Vitória devia procurar um novo responsável técnico.
A alegria de estar no Jamor num ano não compensa a agrura de descida noutra temporada.