Bonfim

Um blogue de vitorianos

terça-feira, março 15, 2005

Amar o jogo e não o prémio

A propósito da discussão em torno de Mourinho e do árbitro sueco Anders Frisk, li no Telegraph um artigo de opinião onde se faz a crítica de que o treinador setubalino valoriza mais o prémio que o jogo. Se ele foi contratado por Abramovitch para atingir determinados objectivos valorizáveis no número de títulos conseguidos, então estamos a falar de ele ter sido contratado por "amor ao prémio". Se pensarmos que ele foi contratado para fazer subir ainda mais a qualidade do jogo da liga inglesa, através do espectáculo que é ver uma equipa a jogar segundo as suas concepções táticas, então falamos de ele ter sido contratado por "amor ao jogo". Como em muitas coisas, a verdade está algures no meio. Abramovich quis que a sua equipa tivesse o melhor treinador do mundo para que o jogo tivesse tal qualidade que lhe trouxesse prémios.
Mourinho não tem uma personalidade afável. Mas o futebol moderno, de alto nível europeu, pertence a equipas-empresa, com gestores aguerridos. Mourinho tem provado nos últimos anos que é o melhor nessa função. Diz Beckam: "no one has seen anyone like him before. He has got the confidence and arrogance but because he keeps the pressure off the players with the way he is, he is well-respected."
Eu continuo a preferir o jogo ao prémio. Por isso vou à bola no Bonfim. Para mim e para os meus consócios o prémio seria ir à final do Jamor e mais duas vitórias para assegurrar a manutenção.

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